Atlântida.




A prova mais concreta existente na face da Terra a respeito da Atlântida, está consubstanciada nas descobertas do grande
arqueólogo alemão, Dr. Heinrich Schliemann (descobridor da antiga Tróia) e depois de sua morte, tudo quanto realizou seu neto, Dr.
Paul Schliemann.
Da narração feita pelo segundo sobre as descobertas de seu ilustre avô, sobressai esta preciosíssima passagem:
“Quando em 1873, fiz as escavações das ruínas de Tróia, em Hissarlick e descobri na segunda cidade o famoso “Tesouro de Príamo”,
dele fazia parte um jarrão de forma peculiar e de grande tamanho. Dentro do mesmo se achavam algumas peças de ourivesaria,
imagens pequenas de um metal esquisito, moedas desse mesmo metal e objetos de osso fossilizado. Alguns desses objetos e o jarrão
de bronze tinham gravado uma frase em hieróglifos fenícios, cuja frase era a seguinte: “Do Rei Cronos da Atlântida”. Perguntamos nós:
“Só isso não seria o bastante para comprovar a existência da Atlântida?” O leitor inteligente pensará melhor ou pior, fazendo a leitura
de toda a narração do Dr. Paul Schliemann, que aliás faz parte da supracitada obra de Roso de Luna, intitulada De Sevilha a Yucatan.
Na primeira parte de nossa Mensagem, quando falamos dos grandes cataclismos que têm abalado o mundo, dizemos: “Um dos
maiores foi o desaparecimento da Atlântida e que chega aos nosso dias através de diversos manuscritos e pela tradição, sendo que o
mais importante é aquele dos Mayas (povo da América Central) denominado Troano e que se encontra no British Museum. Vejamos o
que dizem os hieroglifos nele contidos: “No ano VI de Kan (um rei Maia), o undécimo do mes de Zac, produziram-se diversos tremores
de terra consideráveis e que continuaram, quase sem interrupção, até o décimo terceiro de Chuen. O país de Mu (a Atlântida) foi
inteiramente destruído. Por duas vezes foi ele erguido nas suas partes principais, e na terceira desapareceu por completo; de nada
restou. Foi durante uma noite que as erupções vulcânicas sacudiram este país com um abalo formidável.
Sacudido violentamente em toda a sua extensão, este país acabou por abismar-se no seio das águas, incapaz de suportar por mais
tempo, o poder das convulsões cósmicas, por isso mesmo, levando consigo os 64.000.000 de habitantes que possuía, e isso 8.068
anos antes da redação do presente manuscrito”.
Ora, o manuscrito em questão, datava de cerca de 3.500, o que dá 11.556 anos, ou seja, o número mais ou menos indicado pelos
brâmanes.
Nos arquivos do antigo templo budista de Lhassa, se pode ver uma não menos arcaica inscrição caldaica, escrita uns 2.000 anos antes
da era cristã, que diz:
“Quando a estrela Baal caiu no lugar onde agora só há mar e céu, as Sete cidades com suas Portas de oiro e Templos transparentes
tremeram e estremeceram como as folhas de uma árvore movidas pela tormenta. E eis que uma nuvem de fogo e fumo se elevou dos
palácios; os gritos de agonia da multidão enchiam o ar. Buscavam refúgio em seus templos e cidades, e o sábio Mû, o sacerdote de
Ra-mu apresentando-se, disse-lhes: “Não vos predisse tudo isso?” E os homens e as mulheres, cobertos de pedras preciosas e
brilhantes vestes, clamaram: “Mû, salva-nos!” E Mû replicou: “Morrereis com vossos escravos e vossas riquezas, e de vossas cinzas
surgirão novas nações. Se estas – por sua vez – esquecerem de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que
derem, a mesma sorte lhes tocará”. As chamas e o fumo afogaram as palavras de Mû e a terra se fez em pedaços, submergindo com
seus habitantes, nas profundezas das águas”.

(Fonte: Revista Dhâranâ da Sociedade Brasileira de Eubiose  nº 78 - Outubro a dezembro de 1993).



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